FORMACIÓN INICIAL DOCENTE EN CHILE DESDE LA MIRADA DEL PROFESORADO DE HISTORIA, GEOGRAFÍA Y CIENCIAS SOCIALES

Autores

  • Amanda Barría Cárdenas Centro de Educación y Cultura Americana

Resumo

As políticas neoliberais implementadas no Chile durante o regime cívico-militar liderado por Augusto Pinochet afetaram o sistema educacional como um todo, embora o ensino superior tenha sido talvez a área onde as lógicas de mercado tiveram maior penetração. Nesse sentido, promoveu-se a desregulamentação dos cursos de graduação, o que ficou particularmente claro no caso da Formação Inicial de Professores (FID). A liberalização implicou o aumento da oferta de carreiras de pedagogia, muitas das quais trabalham com requisitos mínimos, processos seletivos escassos e padrões de formação questionáveis. Quando as consequências desse modelo se tornaram evidentes, diferentes instituições e atores sociais começaram a gerar diagnósticos e levantar propostas para melhorar a formação de professores. Diante desse cenário, este artigo tem como objetivo analisar o estado atual da Formação Pedagógica Inicial em História, Geografia e Ciências Sociais no Chile, a partir dos relatos de vinte professores em exercício. O método de pesquisa foi o estudo de casos múltiplos com abordagem qualitativa e a entrevista semiestruturada como estratégia de coleta de informações. Os resultados mostram-nos uma visão crítica em relação à formação ministrada pelas universidades. As questões de nossas entrevistas referem-se a diversos fatores, entre os quais se destacam a desregulamentação educacional, o sigilo universitário, a distância entre teoria e prática docente e a existência de uma racionalidade profissional que continua orientada para o positivismo ou o tradicionalismo histórico.

Palavras-chave:

Educação, formação de professores, formação inicial de professores, ensino superior, história, pesquisa qualitativa.